- Eita, mas eu só tô esperando a revanche contra a França nessa Copa América!*
* por motivo de amizade, o nome não será exposto. Obrigada! ;)
quinta-feira, 28 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
flashes de um diário de bordo.
Espero minha mala passar pela esteira, entro no carro e olho a cidade ao redor. Chego ao meu destino, abro o portão, afasto o cachorro com a perna, vou em direção ao meu quarto – que está parcialmente arrumado – e me jogo na cama. Estou de volta!
Minha casa, minha cama, minha mãe me esperando! Viajar é bom, mas chegar é ainda melhor!
As aventuras em Manaus foram ótimas! E as experiências também!
Aqui em casa, protegida de tudo e de todos eu nunca descobriria que quando a liberdade é demais, nós nem sabemos o que fazer com ela! Isso é um fato comprovador por mim e pela Jamile. Nós, sozinhas, num estado gritante de independência tínhamos conflitos com coisas mínimas, como decidir o quê jantar.
- Pizza?
- É, pode ser. Mas poderíamos fazer cachorro-quente.
- Também. Ou tomar sopa.
- Sopa. Você quer o quê?
- Não sei. Você quer o quê?
- Tô pra ligar pra minha mãe perguntando o quê comer.
- É mesmo, né?
Não ligamos, vale dizer. Nos resolvemos por pizza de calabresa, refrigerante e Jornal Nacional (pois concordamos que pessoas que saem de casa assistem ao jornal) na casa da Marcely que nos deu um teto, um colchão e umas dicas valiosas para evitar assaltos ou que nos perdêssemos.
As manhãs era
m voltadas para conhecer a cidade. Visitamos igrejas históricas, esbarrando nos gringos, conhecemos a Orla, andamos, andamos, andamos mais um pouco e fizemos algumas compras – umas até se perderam pelo caminho, como o meu Cd da Vanessa da Mata. E ao me dar conta disso, depois de uma tristeza enorme misturada com uma vontade enorme de chorar, pedi com todas as minhas forças que encontrasse uma pessoa com um mínimo de sensibilidade. Daí vai que essa pessoa gosta, vira fã, mostra pra um amigo e mais tarde o trabalho dela é mais conhecido e a Vanessa da Mata até fizesse um show em Manaus – e antes disso se apresentasse aqui em Boa Vista. \0/ E então eu me senti melhor!
Quando o Bruno e o João Paulo chegaram, nos mudamos para um hotel quatro estrelas (que eu
achei meio chifrim pra um quatro estrelas), que ficava uma rua do Teatro Amazonas.
Por esses tempos há um processo de revitalização na Praça São Sebastião, com o objetivo de chamar público e mostrar então a noite nós podíamos desfrutar de uma programação cultural interessantíssima com cinema ao ar livre, apresentações musicais, barzinhos, passeios de charrete e galerias de arte!
- Velho, eu não acredito que a gente está aqui!
- Parece sonho, né?
- Parece não. É!
A Jamile precisava voltar pra casa domingo, porque ela não podia faltar ao emprego na segunda.
- Já falei sexta, gente.
Nós a deixamos no aeroporto e o padrinho do Bruno foi nos pegar para almoçar. Lá pelas tantas, recebemos um convite irrecusável de nos mudamos para Ponta Negra (e pelo andar da carruagem, mais uma noite lá e nós estaríamos no Palácio do Governo)!
Ele tinha três filhas (de 11, 13 e 15 anos) super fofas.
Quando elas ficaram sabendo que nós íamos invadir a casa delas, a Vitória, do meio e mais engraçada disse:
- Vocês vão ficar no quarto da minha irmã, mas a vista do quarto não é lá essas coisas. Tem que se inclinar pra ver o rio.
Eis a vista:
Essa foi a hora que João Paulo e eu vimos o quanto somos pobres:
- João Paulo, se essas meninas soubessem que a janela do meu quarto dá pra um muro sem reboco...
Olhando além do horizonte, ele me respondeu:
- A do meu quarto dava pro meu cachorro cagando. Ele morreu. Agora nem isso!
Tivemos chance de conhecer uma reserva ecológica em que enfrentei meu nojo, peguei um pedaço de banana (odeio banana) e dei aos macaquinhos!
E como o mundo é pequeno e a galera de Boa Vista está em todo canto, encontramos alguns conhecidos pelo shopping.
E perdemos alguns chocolates!
- Moça, aconteceu uma tragédia: Roubaram nossos chocolates!, falamos pra atendente da loja.
Ela nos disse que aquilo era super comum e nos citou uma série de casos similares. Fechei os olhos e desejei com todas as minhas forças que o nosso ladrão tivesse uma diarréia extra-forte e que a sentisse longe, bem longe de casa. E então eu me senti melhor!
:D
Voltamos pra casa com um pouquinho de atraso pela crise dos aeroportos. Pensei em escrever mais, em escrever menos e por fim fiz esse resumo do resumo só pra ter como registro que "valeu a pena ê-ê, valeu a pena ê-ê, pescador de ilusões"!
[Se dizem que é impossível
Eu digo: é necessário!
Se dizem que estou louco(fazendo tudo ao contrário)
Eu digo que é preciso
Eu preciso... é necessário
Seguir viagem, tirar os pés da terra firme
E seguir... viagem] Seguir Viagem, Engenheiros do Hawaii
Minha casa, minha cama, minha mãe me esperando! Viajar é bom, mas chegar é ainda melhor!
As aventuras em Manaus foram ótimas! E as experiências também!
Aqui em casa, protegida de tudo e de todos eu nunca descobriria que quando a liberdade é demais, nós nem sabemos o que fazer com ela! Isso é um fato comprovador por mim e pela Jamile. Nós, sozinhas, num estado gritante de independência tínhamos conflitos com coisas mínimas, como decidir o quê jantar.
- Pizza?
- É, pode ser. Mas poderíamos fazer cachorro-quente.
- Também. Ou tomar sopa.
- Sopa. Você quer o quê?
- Não sei. Você quer o quê?
- Tô pra ligar pra minha mãe perguntando o quê comer.
- É mesmo, né?
Não ligamos, vale dizer. Nos resolvemos por pizza de calabresa, refrigerante e Jornal Nacional (pois concordamos que pessoas que saem de casa assistem ao jornal) na casa da Marcely que nos deu um teto, um colchão e umas dicas valiosas para evitar assaltos ou que nos perdêssemos.
As manhãs era

Quando o Bruno e o João Paulo chegaram, nos mudamos para um hotel quatro estrelas (que eu
Por esses tempos há um processo de revitalização na Praça São Sebastião, com o objetivo de chamar público e mostrar então a noite nós podíamos desfrutar de uma programação cultural interessantíssima com cinema ao ar livre, apresentações musicais, barzinhos, passeios de charrete e galerias de arte!
- Velho, eu não acredito que a gente está aqui!
- Parece sonho, né?
- Parece não. É!
A Jamile precisava voltar pra casa domingo, porque ela não podia faltar ao emprego na segunda.
- Já falei sexta, gente.
Nós a deixamos no aeroporto e o padrinho do Bruno foi nos pegar para almoçar. Lá pelas tantas, recebemos um convite irrecusável de nos mudamos para Ponta Negra (e pelo andar da carruagem, mais uma noite lá e nós estaríamos no Palácio do Governo)!
Ele tinha três filhas (de 11, 13 e 15 anos) super fofas.
Quando elas ficaram sabendo que nós íamos invadir a casa delas, a Vitória, do meio e mais engraçada disse:
- Vocês vão ficar no quarto da minha irmã, mas a vista do quarto não é lá essas coisas. Tem que se inclinar pra ver o rio.
Eis a vista:

- João Paulo, se essas meninas soubessem que a janela do meu quarto dá pra um muro sem reboco...
Olhando além do horizonte, ele me respondeu:
- A do meu quarto dava pro meu cachorro cagando. Ele morreu. Agora nem isso!
Tivemos chance de conhecer uma reserva ecológica em que enfrentei meu nojo, peguei um pedaço de banana (odeio banana) e dei aos macaquinhos!
E como o mundo é pequeno e a galera de Boa Vista está em todo canto, encontramos alguns conhecidos pelo shopping.
E perdemos alguns chocolates!
- Moça, aconteceu uma tragédia: Roubaram nossos chocolates!, falamos pra atendente da loja.
Ela nos disse que aquilo era super comum e nos citou uma série de casos similares. Fechei os olhos e desejei com todas as minhas forças que o nosso ladrão tivesse uma diarréia extra-forte e que a sentisse longe, bem longe de casa. E então eu me senti melhor!
:D
Voltamos pra casa com um pouquinho de atraso pela crise dos aeroportos. Pensei em escrever mais, em escrever menos e por fim fiz esse resumo do resumo só pra ter como registro que "valeu a pena ê-ê, valeu a pena ê-ê, pescador de ilusões"!
[Se dizem que é impossível
Eu digo: é necessário!
Se dizem que estou louco(fazendo tudo ao contrário)
Eu digo que é preciso
Eu preciso... é necessário
Seguir viagem, tirar os pés da terra firme
E seguir... viagem] Seguir Viagem, Engenheiros do Hawaii
domingo, 24 de junho de 2007
querer.
Ela tomou coragem a falou:
- Mãe, eu preciso de uma casinha nova pras minhas bonecas!
A mãe pensou um pouco e respondeu:
- Só isso?
- Posso querer mais coisas?, perguntou surpresa.
- Oh, mas claro que sim! Eu, por exemplo, quero um carro novo, um salário maior, férias nas Ilhas Gregas e que vocês parem de me perturbar a cabeça!
- Mãe, eu preciso de uma casinha nova pras minhas bonecas!
A mãe pensou um pouco e respondeu:
- Só isso?
- Posso querer mais coisas?, perguntou surpresa.
- Oh, mas claro que sim! Eu, por exemplo, quero um carro novo, um salário maior, férias nas Ilhas Gregas e que vocês parem de me perturbar a cabeça!
segunda-feira, 11 de junho de 2007
gosto.
Estamos João Paulo, Bruno e eu na varanda daqui da casa conversando e tomando refrigerante.
- É boa, né, essa Coca-Cola Zero?, pergunta o Bruno.
Comento que não há muita diferença e que me pareceu sutilmente mais amarga que a tradicional.
- É, eu também! Falta uma dose de açúcar - fala João.
- Talvez porque seria Zero Açúcar?! – argumenta o Bruno.
- Talvez! - concordamos.
- Eu acho que eu senti um gostinho estranho pelo rótulo – digo.
Silêncio.
- O rótulo?
- É!
- Mas o rótulo está de fora. Não tem nem sentindo isso!
- Claro que tem! Eu vi o rótulo, vi que era Zero, que não tinha açúcar e que poderia ser mais amarga. O psicológico, meu povo.
Rimos!
[O humor é a quebra da lógica] Henry Bergson
- É boa, né, essa Coca-Cola Zero?, pergunta o Bruno.
Comento que não há muita diferença e que me pareceu sutilmente mais amarga que a tradicional.
- É, eu também! Falta uma dose de açúcar - fala João.
- Talvez porque seria Zero Açúcar?! – argumenta o Bruno.
- Talvez! - concordamos.
- Eu acho que eu senti um gostinho estranho pelo rótulo – digo.
Silêncio.
- O rótulo?
- É!
- Mas o rótulo está de fora. Não tem nem sentindo isso!
- Claro que tem! Eu vi o rótulo, vi que era Zero, que não tinha açúcar e que poderia ser mais amarga. O psicológico, meu povo.
Rimos!
[O humor é a quebra da lógica] Henry Bergson
domingo, 10 de junho de 2007
chuva.
No começinho da tarde de domingo a chuva começa a cair. O telefone toca e aparece um convite para andar de bicicleta.
- Está chovendo – digo devagar arquitetando um plano.
- Justamente!
Mordo os lábios que querem abrir um sorriso e aviso que a encontro em cinco minutos. Saio de casa correndo:
- Mãe, vou andar de bike com a Derraira.
- Está chovendo, menina.
- Justamente!
Sei que é uma nuvem e ela será breve, então pedalo rápido e sinto com mais intensidade a água caindo no meu corpo. Estou feliz!
Não consigo me conter e saiu gritando pela rua. Estou rindo!
As avenidas estão vazias e trato de ocupá-las. Ouso soltar as mãos do guidom, mas não tenho a habilidade de antes. Estou chegando!
Nos encontramos e partimos para Ponte dos Macuxis. Quando passa um carro rápido, a plataforma treme – e as minhas pernas também!
Não muito tempo chega uma garoa fina.
Estamos lavando a alma no corpo sujo de lama.
- Tu liga?
- Eu não! Tu liga?
- Eu não! Quem liga?
- Quem liga?
Volto pra casa, tomo banho e faço planos de arrumar meu quarto. Antes de pegar a primeira roupa espalhada no chão, o telefone toca. É o Bruno.
- Enfim te achei!
- Está em casa?
- Estou chegando a sua.
Conversamos, olhamos pro tempo e passamos em frente ao cinema para sabermos o horário de Maria Antonieta. Piratas do Caribe 3 começará em poucos minutos e pensamos em entrar. Eu estou de Havaianas, ele de bermudão.
- Tu liga?
- Eu não! Tu liga?
- Eu não! Quem liga?
- Quem liga?
Choramos com a moça da bilheteria e pagamos meias, apesar de não estarmos com as nossas carteirinhas de estudante. Assistimos ao filme com os pés nas poltronas da frente e rimos alto com as caras e bocas do Capitão Jack Sparrow.
A noite do domingo começa e o dia está no fim.
Relembro o dia e me lembro largada, moleca, louca e criança. Tu liga? Porque eu não!
[Somos tão jovens,
Vamos viver o momento
Me dê a mão, vamos fugir daqui
Nós dois correndo morrendo de rir
Dane-se o mundo ao nosso redor
Vamos de encontro ao nada,
Correndo pela estrada,
Sempre na mesma direção.
O que nos resta é o aqui e o agora,
O que os outros pensam nós jogamos fora] Apague a luz, Darvin
- Está chovendo – digo devagar arquitetando um plano.
- Justamente!
Mordo os lábios que querem abrir um sorriso e aviso que a encontro em cinco minutos. Saio de casa correndo:
- Mãe, vou andar de bike com a Derraira.
- Está chovendo, menina.
- Justamente!
Sei que é uma nuvem e ela será breve, então pedalo rápido e sinto com mais intensidade a água caindo no meu corpo. Estou feliz!
Não consigo me conter e saiu gritando pela rua. Estou rindo!
As avenidas estão vazias e trato de ocupá-las. Ouso soltar as mãos do guidom, mas não tenho a habilidade de antes. Estou chegando!
Nos encontramos e partimos para Ponte dos Macuxis. Quando passa um carro rápido, a plataforma treme – e as minhas pernas também!
Não muito tempo chega uma garoa fina.
Estamos lavando a alma no corpo sujo de lama.
- Tu liga?
- Eu não! Tu liga?
- Eu não! Quem liga?
- Quem liga?
Volto pra casa, tomo banho e faço planos de arrumar meu quarto. Antes de pegar a primeira roupa espalhada no chão, o telefone toca. É o Bruno.
- Enfim te achei!
- Está em casa?
- Estou chegando a sua.
Conversamos, olhamos pro tempo e passamos em frente ao cinema para sabermos o horário de Maria Antonieta. Piratas do Caribe 3 começará em poucos minutos e pensamos em entrar. Eu estou de Havaianas, ele de bermudão.
- Tu liga?
- Eu não! Tu liga?
- Eu não! Quem liga?
- Quem liga?
Choramos com a moça da bilheteria e pagamos meias, apesar de não estarmos com as nossas carteirinhas de estudante. Assistimos ao filme com os pés nas poltronas da frente e rimos alto com as caras e bocas do Capitão Jack Sparrow.
A noite do domingo começa e o dia está no fim.
Relembro o dia e me lembro largada, moleca, louca e criança. Tu liga? Porque eu não!
[Somos tão jovens,
Vamos viver o momento
Me dê a mão, vamos fugir daqui
Nós dois correndo morrendo de rir
Dane-se o mundo ao nosso redor
Vamos de encontro ao nada,
Correndo pela estrada,
Sempre na mesma direção.
O que nos resta é o aqui e o agora,
O que os outros pensam nós jogamos fora] Apague a luz, Darvin
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segunda-feira, 4 de junho de 2007
apertem os cintos senhores passageiros.
Minha mãe sempre diz que eu penso que o céu é perto e que as coisas não são fáceis como eu acho que são.
Na verdade, eu só acho que tudo é uma questão de ponto de vista.
Se você, por exemplo, achar que o sexto andar de um prédio é o começo do céu (ou até o terceiro, aliás) o céu não é tão longe assim. Mas se você classifica seu céu como um ponto qualquer da trajetória de um foguete após dias de lançamento, então... Eu vou concordar com você, o céu é distante, tão distante que suas chances de chegar nele são praticamente nulas (ou nulas se você não for ou quiser ser astronauta).
Mas a verdade é que eu realmente gosto de sonhar!
E numa dessas de fazer planos pro futuro, estávamos eu, Bruninho e o João Paulo batendo perna, andando por ali e por lá e entrando numa agência de turismo a fim de ser informar sobre os preços de um pacote legal para uma viagem entre amigos num futuro não tão distante.
Voltamos pra casa e pensamos no assunto.
- É uma boa oportunidade!
- É sim.
Encontramos-nos com a Jamile e falamos a respeito.
- Não! Gente, eu não posso! Gente, eu já perdi um mês de faculdade por causa da dengue! Gente, eu nem falei com a minha mãe! Gente... Quero ir!
Todos nós queríamos!
Voltamos.
Olhamos datas, horários, pensamos em locomoções, hospedagem e planejamos pontos a serem visitados.
- E por coincidência temos quatro cadeiras seguidas.
Olhamo-nos.
Não era coincidência!
- Eu fico em qualquer lugar.
- Posso ficar no meio!
- Janela, quero a janela!!
- Eu coloquei a Elânia na janela, mas troco. Qual seu nome?
- Não, tá certo. Sou eu!
- E os meninos nos corredores. Ok!
Passamos o cartão.
Em mãos, literalmente, um sonho se realizando, uma passagem pra felicidade e um olhar de alegria extrema o que me fez pensar que, sim, tudo é uma questão de saber pegar as oportunidades a nossa volta!Bom, agora só falta cada um arrumar suas respectivas malas e tomar coragem para pedir aos seus respectivos pais (rezando que eles não queiram complicar, porque poxa seria muita ruindade).
[medo!]
[Vamos fugir?
Pra outro lugar, baby.
Vamos fugir!
E aonde quer que você vá
Que você me carregue] Vamos fugir, Skank
Na verdade, eu só acho que tudo é uma questão de ponto de vista.
Se você, por exemplo, achar que o sexto andar de um prédio é o começo do céu (ou até o terceiro, aliás) o céu não é tão longe assim. Mas se você classifica seu céu como um ponto qualquer da trajetória de um foguete após dias de lançamento, então... Eu vou concordar com você, o céu é distante, tão distante que suas chances de chegar nele são praticamente nulas (ou nulas se você não for ou quiser ser astronauta).
Mas a verdade é que eu realmente gosto de sonhar!
E numa dessas de fazer planos pro futuro, estávamos eu, Bruninho e o João Paulo batendo perna, andando por ali e por lá e entrando numa agência de turismo a fim de ser informar sobre os preços de um pacote legal para uma viagem entre amigos num futuro não tão distante.
Voltamos pra casa e pensamos no assunto.
- É uma boa oportunidade!
- É sim.
Encontramos-nos com a Jamile e falamos a respeito.
- Não! Gente, eu não posso! Gente, eu já perdi um mês de faculdade por causa da dengue! Gente, eu nem falei com a minha mãe! Gente... Quero ir!
Todos nós queríamos!
Voltamos.
Olhamos datas, horários, pensamos em locomoções, hospedagem e planejamos pontos a serem visitados.
- E por coincidência temos quatro cadeiras seguidas.
Olhamo-nos.
Não era coincidência!
- Eu fico em qualquer lugar.
- Posso ficar no meio!
- Janela, quero a janela!!
- Eu coloquei a Elânia na janela, mas troco. Qual seu nome?
- Não, tá certo. Sou eu!
- E os meninos nos corredores. Ok!
Passamos o cartão.
Em mãos, literalmente, um sonho se realizando, uma passagem pra felicidade e um olhar de alegria extrema o que me fez pensar que, sim, tudo é uma questão de saber pegar as oportunidades a nossa volta!Bom, agora só falta cada um arrumar suas respectivas malas e tomar coragem para pedir aos seus respectivos pais (rezando que eles não queiram complicar, porque poxa seria muita ruindade).
[medo!]
[Vamos fugir?
Pra outro lugar, baby.
Vamos fugir!
E aonde quer que você vá
Que você me carregue] Vamos fugir, Skank
domingo, 3 de junho de 2007
começo.
Sou. Não sei exatamente o quê. Sou e sou feliz com o que sou. Feliz, mas nem sempre satisfeita, porque eu sempre quero ser mais do que sou. E então vou vivendo e aos poucos vou sendo isso que não é bem isso, uma vez que a imagem vai mudando com o passar do tempo. Tempo. Eu sempre falo dele. Porque é o tempo me encanta e canta umas coisas tão estranhas e que eu nunca poderia supor que seriam possíveis. É, eu sou metida a filósofa, mas é por força maior, tão maior que eu que quando eu vejo... Foi! Com o tempo pode ser que você entenda um desses muitos pedaços meus. Pedaços de mim, sim! ;)
Bem vindo!
Bem vindo!
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