Estou lutando contra a verdade. Luta vã. Não há como recorrer, não há como vencer.
O jeito é esperar e aceitar a minha ruína, que na verdade, não me parece nem tão ruim assim.
Nas maiores derrotas podem estar os melhores prêmios. E assim vai ser.
Mas por céus, eu lembro dos detalhes como se tudo tivesse se passado há uma semana. Como é que já vai fazer um ano?
Recordo que vestia preto porque decidi que preto que dava sorte e não branco. Os meus anos com branco sempre foram parados – até demais.
No céu explodiam fogos de artifício e nós brindávamos a entrada no ano com champanhe e abraços.
Pé esquerdo levantado porque entrada de ano apenas o pé direito deve ter contato com o chão.
Mais dinheiro do que se costuma dá pro menino que vigia o carro e aqueles conselhos de estudar que eles ignoram e a gente insiste em ter.
As risadas, as piadas, lembro tudo.
Do vestido rosa da Marcela que combinava com a blusa do Diego.
De como não conseguíamos sair da pista de dança. Música boa. A noite terminando rápido.
E quando os primeiros raios do sol apareceram, estávamos eu, Diego e Marcely, descalçados, abraçados, pulando e cantando Tim:
“quando a gente ama não pensa em dinheiro, só se quer amar, se quer amar, se quer amar”.
Dia claro: Rio do Caçari, deitar na areia e conversar.
Sem não estivesse tão frio, o plano de se jogar na água daria certo, pensávamos!
E a volta pra casa ouvindo Beatles.
E agora Ano Novo de novo.
Feliz 2008!
[As verdades e as quimeras.
Outras leis, outras pessoas.
Novo mundo que começa.
Nova raça. Outro destino.
Plano de melhores eras.] Desconhecido
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
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4 comentários:
ei, naum passava aqui faz um tempão... xD
Pois eh, esse texto ficou excelente... deu até vontade de comemorar virada de ano de novo!!!
HEHEHEHEHE
www.vidamagica2.blogspot.com
e aí, carreira nova na atua? do jornal ao tribunal pelo menos a conta melhora.
sim, eu gostaria de ler mais esse ano.
pode ser, garota?
hauahauhaua
bjos.
*de te ler.
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